Novos tempos, novas tecnologias e novas possibilidades, mas tudo isso não quer dizer nada quando o assunto são os games para celular. Não precisa ser bonito, nem cheio de possibilidades, somente que ele vicie todos que pegarem o coitado do aparelho, que quase sempre acaba sem bateria.
E se tudo começou no comecinho dos anos 90 com algumas calculadoras, o ano a ser lembrado é 1997, com a Nokia e seu Snake, aquele mesmo da cobrinha que vai atrás de sua comida (na verdade um pixel quadrado que vai mudando de lugar). E é praticamente impossível encontrar quem não tenha perdido pelo menos alguns minutos tentando controlá-la enquanto vai ganhando tamanho.
Mas não há dúvidas que de lá para cá aquela serpente não só ganhou alguns parceiros como pode ser considerada a fundadora de um mercado que em 2014 é estimado que movimente “apenas” US$ 12 bilhões e que, pela primeira vez na história não é mais dominado por pequenas produtoras com boas ideias de jogos para os celulares. Tanto as Mega corporações descobriram as possibilidades quanto quem era pequena empresa e sobreviveu se tornou gigante do mercado e, mais do que em qualquer momento dessa história, já sabe que não há mais limite para esses games.
Games para Celular de “Última Geração”
Na ponta dessa equação, o iPhone ainda movimenta uma enorme parcela desse mercado, ainda mais quando investe tanto em melhorias e novas tecnologias para seus aparelhos, o que resulta em possibilidades infinitas para os jogos. E o consumidor já vê esse reflexo em mais de 25 bilhões de downloads feitos na APP Store desde o começo de seu funcionamento em 2008, e não se engana, grande parte desse número é sim de games, de Angry Birds a Infinity Blade.
O Mercado de Games Para Celular
Um mercado tão grande que já empurra grandes franquias dos consoles a terem sequencias e versões feitas só para os celulares e tablets, mas planejadas desde o começo e criadas pelas próprias empresas. Nada de vender os direitos para uma ou outra empresa normal só para lucrar com a marca, a ideia agora é agregar isso lá desde a concepção da ideia.
E isso não é algum tipo de sacada genial desse ou daquela empresa, mas sim a leitura óbvia de uma sociedade em que 33% do gamers atuais jogam em seus celulares, e 44% dos jovens americanos jogam frequentemente em seus celulares. Onde isso tudo pode chegar, ninguém sabe, mas aonde já chegou não há dúvidas e nem os mais otimistas acreditariam nisso enquanto controlavam aquela cobrinha em 1997.