Assim como a ANATEL obrigou as operadoras de internet a, a partir de novembro do ano passado, entregarem uma cota de 60% da velocidade contratada por mês (e 25% da conexão instantânea), a agência ainda obrigou que as mesmas empresas disponibilizassem todos os meios para que a medição pudesse ser feita por qualquer um em qualquer hora, e ai entram em cenas os velocímetros.
para isso funcionar todas operadoras são obrigadas então a colocar em seus sites um medidor de velocidade da internet. Nada de download nem cobrança, é só entrar no site e medir a velocidade de sua conexão. Mas ainda que essa facilidade esteja lá ninguém é realmente obrigado a usar esses programas específicos, já que a internet está cheia de outras possibilidades igualmente confiáveis.
Entre os mais usados e populares, os sites da Beltronica, da FGNet, da RJnet e da Broadband Speed Checker não precisam de apresentação e sempre foram amplamente usados pelos usuários mesmo antes das decisões da ANATEL, por mais que alguns deles não tenham todos dispositivos necessários recomendados pela agência. Ainda que nem mesmo o usado pelo site das operadoras os tenham.
O Speedtest, autorizado pelo ANATEL e presente nos sites, ainda não disponibiliza localização de medição e latência, além da variação da conexão, fatores que, por exemplo, estão presentes no Simet (Sistema de Medição de Tráfego de Última Milha), um outro medidor igualmente popular e que sai na frente por conseguir juntar as informações e criar um “mapa de conexão”, servindo para que o usuário saiba perfeitamente se ele é o único com problemas em sua região.
Mas um fator importante, seja com qual velocímetro usado, o importante é não esquecer de desligar todos os programas que usam internet, ter certeza de que não está baixando (ou subindo) nenhum arquivo e tentar medir mais de uma vez sua conexão antes de achar que está tendo um problema. No entanto, caso ainda assim sua velocidade fique abaixo dos números mínimos, não perca tempo e entre em contato com a ANATEL.